sábado, 21 de abril de 2012

Oh cidade mãe de minhas lágrimas!



  

"O Rio era uma cidade afrancesada 
que queria ser culta como Paris",
o Rio me fez esse catalizador de amores, 
esse dínamo de sentimentos absurdos,
esse estranho tão comum

Oh cidade mãe de minhas lágrimas!
Oh mar que me vê e que eu vejo!
Amo tanto, mas tanto,
que de nada adianta contar os pontos luminosos 
da abóboda celestial...

Trás de tuas ostras, oh cidade de mim, 
as perolas medievais,
os nobres trajes das rainhas princesas,
o realejo daquela canção 
imortalizda por Carlos Galhardo

Sou tão pequeno frente a tuas ilhas 
e flores adocicadas
pelos poetas
que em ti verteram-se em sementes de verdades

Cidade pequenina mãe de minhas lágrimas,
mãezinha querida,
só mesmo os meus amores e os amores de Vinícius
para destravar essas águas trancafiadas em mim
diante de tantas chegadas e partidas

             ( edu planchêz)

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