"O Rio era uma cidade afrancesada
que queria ser culta como Paris",
o Rio me fez esse catalizador de amores,
esse dínamo de sentimentos absurdos,
esse estranho tão comum
Oh cidade mãe de minhas lágrimas!
Oh mar que me vê e que eu vejo!
Amo tanto, mas tanto,
que de nada adianta contar os pontos luminosos
da abóboda celestial...
Trás de tuas ostras, oh cidade de mim,
as perolas medievais,
os nobres trajes das rainhas princesas,
o realejo daquela canção
imortalizda por Carlos Galhardo
Sou tão pequeno frente a tuas ilhas
e flores adocicadas
pelos poetas
que em ti verteram-se em sementes de verdades
que em ti verteram-se em sementes de verdades
Cidade pequenina mãe de minhas lágrimas,
mãezinha querida,
só mesmo os meus amores e os amores de Vinícius
para destravar essas águas trancafiadas em mim
diante de tantas chegadas e partidas
( edu planchêz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário